Bandeira de Colômbia

Colômbia

Analisando a Colômbia: O esforço para conter o desmatamento e reduzir a dependência da exportação de fósseis, sendo um dos países mais vulneráveis a eventos extremos.

31º País
32º País
33º COL
34º País
35º País
33º no ranking global
Total de emissões (MtCO2e) 270
Ranking ND-GAIN 93º
Responsável por das emissões 0.7%
Desculpe, o país Colômbia está sem dados de perfil de emissão no sistema. Estamos atualizando. Volte mais tarde.

Matriz Energética

Matriz energética baseada em combustíveis fósseis (65%), principalmente petróleo (44%). A eletricidade, no entanto, é majoritariamente renovável (71%), com forte base hidrelétrica. O país busca uma transição justa, reduzindo a dependência de exportações de carvão e petróleo.

Legenda
Carvão
14,0%
Petróleo
41,0%
Gás natural
21,0%
Biomassa/Bioenergia
13,0%
Hidrelétrica
10,0%
Eólica + Solar + Outros
1,0%

Políticas climáticas

Status atual Terceira NDC (2025)
Última atualização SET/2025
Net-Zero até 2050
Status geral de Ambição Climática
Altamente Insuficiente

Últimas atualizações

A Colômbia apresentou sua NDC 3.0 (Set/2025), considerada uma das mais ambiciosas do mundo, com metas de redução de 59-67% até 2035 (vs 2020) e teto de emissões. A política climática é marcada pela adesão ao Tratado de Não-Proliferação de Combustíveis Fósseis e pelo lançamento da "Hoja de Ruta para la Transición Energética Justa", alinhada ao plano de "Paz Total".

Mitigação

Teto de emissões em 2035 entre 155 e 166 MtCO₂e (representando 51% de redução vs BAU).

Desafios e críticas à NDC

O maior desafio é implementar essa transição justa, reduzindo a dependência econômica das exportações de petróleo e carvão (responsáveis por metade das receitas do país). Além disso, o setor AFOLU (agricultura e desmatamento) ainda é a maior fonte de emissões, exigindo grande esforço de controle territorial e fomento à bioeconomia para cumprir as metas ambiciosas.

Estratégia de Longo Prazo (LTS)

Sim, "Estrategia de Longo Prazo de Neutralidade de Carbono (E2050)", submetida em 2021.

Transição Justa

A Colômbia tornou-se líder global ao ser o primeiro grande país em desenvolvimento a aderir ao Tratado de Não-Proliferação de Combustíveis Fósseis (2025). A transição justa (TJ) é central no seu plano de desenvolvimento. O desafio é duplo: descarbonizar a economia interna e, mais importante, reduzir a alta dependência das exportações de petróleo e carvão (50% das receitas de exportação). O governo lançou a "Hoja de Ruta para la Transición Energética Justa", focando na diversificação econômica, fomento a energias renováveis e hidrogênio verde. A TJ também está ligada ao processo de "Paz Total", buscando resolver conflitos territoriais e garantir que as comunidades locais se beneficiem da transição energética.

Planos de Adaptação

A adaptação é um pilar central da política climática da Colômbia, integrada ao seu Plano Nacional de Adaptação (PNACC) de 2016 e fortemente destacada na NDC 3.0. A estratégia de adaptação do país está organizada em 8 eixos-chave: biodiversidade e serviços ecossistêmicos, recursos hídricos, segurança alimentar e produção agropecuária, saúde, infraestrutura, gestão de riscos de desastres, patrimônio cultural e habitação. O país foca na implementação de medidas em nível territorial, com ênfase em soluções baseadas na natureza e na proteção de suas bacias hidrográficas (páramos), que são vitais para o abastecimento de água.

Vulnerabilidade e risco climático

Ranking ND-GAIN 93º

Pontuação: —

Índice de resiliência

Pontuação mais alta indica um alto nível de prontidão
Aumento de temperatura entre 1,6°C e 2,1°C

até 2050

Índice de vulnerabilidade

Pontuação mais baixa indica um alto nível de vulnerabilidade

Principais ameaças climáticas

Chuvas intensas (enchentes e deslizamentos em montanhas)
secas severas (ex: La Guajira)
erosão e elevação do nível do mar

A Colômbia é classificada como um dos países mais vulneráveis do mundo. Sua geografia andina e duas costas oceânicas a expõem a uma variedade de riscos. O derretimento acelerado de geleiras tropicais (fonte vital de água) é um risco crítico. O país é altamente suscetível a eventos hidrometeorológicos intensificados pelo El Niño/La Niña, causando inundações, deslizamentos e secas que impactam fortemente a agricultura, a infraestrutura e a saúde.