Bandeira de Indonésia

Indonésia

Analisando a Indonésia: A urgência em combater o desmatamento e proteger suas turfeiras, enquanto busca uma transição justa para sua economia baseada no carvão e se adapta ao aumento do nível do mar.

País
País
IDN
País
País
no ranking global
Total de emissões (MtCO2e) 1475
Ranking ND-GAIN 98º
Responsável por das emissões 3%
Desculpe, o país Indonésia está sem dados de perfil de emissão no sistema. Estamos atualizando. Volte mais tarde.

Matriz Energética

Matriz energética fortemente dependente de combustíveis fósseis (87%). O carvão é a principal fonte (40%), seguido por petróleo (31%) e gás (16%). As renováveis representam 13%. O país é um grande produtor e exportador de carvão, enfrentando desafios para transição energética justa.

Legenda
Carvão
35,6%
Petróleo
26,3%
Gás natural
15,6%
Biomassa/Bioenergia
11,0%
Hidrelétrica
0,7%
Eólica + Solar + Outros
10,8%

Políticas climáticas

Status atual NDC Revisada (2022)
Última atualização SET/2022
Net-Zero até 2060
Status geral de Ambição Climática
Altamente Insuficiente

Últimas atualizações

A Indonésia submeteu sua NDC revisada em setembro de 2022, aumentando a meta de redução para 31,89% (incondicional) e 43,2% (condicional) vs BAU até 2030. O país assinou o "Just Energy Transition Partnership" (JETP) de USD 20 bilhões para apoiar o descomissionamento de usinas de carvão e iniciou o piloto do seu sistema de comércio de emissões em 2023.

Mitigação

Reduzir emissões em 31,89% (incondicional) ou 43,2% (condicional) até 2030 (vs BAU).

Desafios e críticas à NDC

A meta da NDC é classificada como "Criticamente Insuficiente" pelo CAT. O principal problema é que as metas não cobrem o setor FOLU (uso da terra), que é a maior fonte de emissões do país (desmatamento e turfeiras). Além disso, a Indonésia é um dos maiores produtores e exportadores de carvão, e a implementação do JETP enfrenta grandes desafios políticos e financeiros.

Estratégia de Longo Prazo (LTS)

Sim, "Estratégia de Longo Prazo para Descarbonização e Resiliência Climática", submetida em 2021.

Transição Justa

A transição justa na Indonésia é complexa, focando em dois setores: energia e uso da terra. O país é um dos maiores produtores e exportadores de carvão, que é vital para sua economia e geração de eletricidade (61%). Em 2022, a Indonésia assinou um "Just Energy Transition Partnership" (JETP) de USD 20 bilhões para apoiar o descomissionamento de usinas de carvão e impulsionar renováveis. A implementação é desafiadora devido à necessidade de financiamento para fechamentos antecipados e ao impacto social em comunidades dependentes. Além disso, a transição justa no país está ligada ao combate ao desmatamento (setor FOLU), buscando alternativas econômicas para comunidades que dependem da expansão agrícola (como óleo de palma).

Planos de Adaptação

Sendo um arquipélago com extensas áreas costeiras de baixa altitude, a adaptação é uma prioridade crítica para a Indonésia. O país possui um Plano de Ação Nacional de Adaptação (RAN-API), que foi revisado em 2021. Os setores-chave identificados no plano incluem agricultura, recursos hídricos, saúde, infraestrutura, gestão costeira e redução de risco de desastres. A Indonésia foca em integrar a adaptação ao planejamento de desenvolvimento nacional e local, fortalecendo a resiliência de comunidades vulneráveis, especialmente contra o aumento do nível do mar, inundações e tempestades tropicais.

Vulnerabilidade e risco climático

Ranking ND-GAIN 98º

Pontuação: —

Índice de resiliência

Pontuação mais alta indica um alto nível de prontidão
Aumento de temperatura entre 1,5°C e 4°C

até 2100

Índice de vulnerabilidade

Pontuação mais baixa indica um alto nível de vulnerabilidade

Principais ameaças climáticas

Chuvas extremas (enchentes
deslizamentos)
secas
aumento do nível do mar (ameaça severa para Jacarta)

Como o maior arquipélago do mundo, a Indonésia é criticamente vulnerável ao aumento do nível do mar, que ameaça submergir ilhas e inundar áreas costeiras densamente povoadas (incluindo a capital Jacarta). O país também enfrenta riscos crescentes de inundações, secas, deslizamentos de terra e incêndios florestais (especialmente em turfeiras degradadas). Esses impactos ameaçam diretamente a agricultura, os ecossistemas marinhos (corais) e a infraestrutura.