Bandeira de México

México

Analisando o México: O desafio de alinhar sua política de soberania energética, focada em hidrocarbonetos (Pemex/CFE), com suas metas climáticas e seu alto potencial solar.

13º País
14º País
15º MEX
16º País
17º País
15º no ranking global
Total de emissões (MtCO2e) 609
Ranking ND-GAIN 100º
Responsável por das emissões 1.28%
Desculpe, o país México está sem dados de perfil de emissão no sistema. Estamos atualizando. Volte mais tarde.

Matriz Energética

Matriz energética dominada por hidrocarbonetos (88%), principalmente petróleo (44%) e gás natural (35%). O setor de transportes é o maior consumidor. A geração de eletricidade é 79% fóssil. O país tem alto potencial solar, mas enfrenta desafios regulatórios para a expansão renovável.

Legenda
Carvão
5,0%
Petróleo
40,5%
Gás natural
44,3%
Biomassa/Bioenergia
4,2%
Hidrelétrica
0,9%
Nuclear
1,6%
Eólica + Solar + Outros
3,5%

Políticas climáticas

Status atual NDC Atualizada (2022)
Última atualização NOV/2022
Net-Zero até
Status geral de Ambição Climática
Criticamente Insuficiente

Últimas atualizações

O México atualizou sua NDC em novembro de 2022, na COP27, aumentando a meta de redução incondicional de 22% para 35% e a condicional para 40% (vs BAU até 2030). A política climática recente (2019-2024) foi focada no fortalecimento da soberania energética através das empresas estatais Pemex (petróleo) e CFE (eletricidade).

Mitigação

Redução incondicional de 35% das emissões de GEE até 2030 (vs BAU). Meta condicional de 40%.

Desafios e críticas à NDC

A NDC é classificada como "Insuficiente" pelo CAT. A principal crítica é que as políticas energéticas recentes priorizaram combustíveis fósseis (construção de refinarias, uso de carvão pela CFE) e impuseram barreiras à energia renovável privada. Isso gera uma grande lacuna de credibilidade, pois as políticas internas contradizem as metas de redução de emissões apresentadas internacionalmente.

Estratégia de Longo Prazo (LTS)

México não possui Estratégia de Longo Prazo (LTS) no âmbito do Acordo de Paris.

Transição Justa

O México enfrenta desafios significativos para uma transição justa devido à sua profunda dependência de hidrocarbonetos (88% da matriz energética) e ao papel central das empresas estatais Pemex (petróleo) e CFE (eletricidade). A política energética recente priorizou a soberania energética através do fortalecimento dessas empresas, muitas vezes em detrimento das renováveis privadas. Uma transição justa no México exigiria a modernização e descarbonização da Pemex e CFE, ao mesmo tempo que aproveita o vasto potencial solar do país. A transição também precisa abordar a desigualdade energética, já que os subsídios aos combustíveis fósseis são altos, mas o acesso à energia limpa é limitado para comunidades vulneráveis. A discussão sobre TJ no país ainda é incipiente em termos de políticas concretas.

Planos de Adaptação

A adaptação no México é enquadrada pela Lei Geral de Mudança Climática e detalhada em sua NDC. A estratégia se concentra em cinco eixos principais de adaptação: (1) social, focado na prevenção e redução da vulnerabilidade de comunidades; (2) sistemas produtivos resilientes e segurança alimentar; (3) conservação da biodiversidade e serviços ecossistêmicos; (4) gestão integrada dos recursos hídricos; e (5) proteção da infraestrutura estratégica e do patrimônio cultural. O México enfrenta riscos severos de secas no norte, aumento do nível do mar em ambas as costas e furacões mais intensos.

Vulnerabilidade e risco climático

Ranking ND-GAIN 100º

Pontuação: 0,5

Índice de resiliência

Pontuação mais alta indica um alto nível de prontidão
Aumento de temperatura entre 1,5°C e 4°C

até 2100

Índice de vulnerabilidade

Pontuação mais baixa indica um alto nível de vulnerabilidade

Principais ameaças climáticas

"Aumento da temperatura (incêndios e seca)
chuvas intensas (inundações)
aumento do nível do mar (Golfo do México e Caribe)."

O México possui alta vulnerabilidade em suas extensas zonas costeiras (ambos os oceanos) ao aumento do nível do mar e furacões mais intensos. Internamente, o país enfrenta um risco crescente de secas, especialmente na região norte, exacerbando a escassez de água para consumo e agricultura. A variabilidade climática também impacta a biodiversidade e os setores produtivos, com alta vulnerabilidade social em comunidades rurais e assentamentos urbanos irregulares.